segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012




O fruto proibido

Diante do mistério
O torpor da solidão
As horas passam lá fora
Universo, tempo, dimensão...

Será que vou te encontrar?
Um dia te conhecer?
Ou só nos resta uma chance ...
A de esperar acontecer...

Nas noites em meu refúgio
Me flagro pensando em você
Em tudo que não vivemos
Na magia que foi lhe conhecer

Será que a embriaguez do amor
Feito um whisky barato
Invadiu o meu ser
Destruindo o humano sensato

Ou quem sabe a solidão
Contemplou minha alma
Por violar os costumes
E a natureza selada

Assim como morangos frescos
De sabores inigualáveis
Para sempre, por belos campos
Guardarei sua voz suave

Morango, és o fruto proibido
Síntese de ternura e emoção
Criatura ímpar na terra
Que guardo em meu coração
                                                                                   

2 comentários:

  1. Muito o bonito o poema... Cheio de rima! Achei muito massa essa parte:
    "Será que a embriaguez do amor
    Feito um whisky barato
    Invadiu o meu ser
    Destruindo o humano sensato"

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  2. Reviva este espaço. Aquele que é parte do que você é... o compartilhamento do que você sente.
    Dê para nós a esperança de sabermos que alguém como você expresse fragmentos de sentimentos de nós, como você mesma disse, humanos passíveis de tudo, sentimos.

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