domingo, 3 de abril de 2011

Autorreflexão




Paro, respiro e procuro sentir o misto de sensações que me cercam. Reflito, revejo minha vida, sonhos, perspectivas... Elevo minha alma à plenitude, procuro revigorar meu espírito, procuro um norte, uma luz …
Muitas vezes, as decepções de outrora, se refletem no presente, e nós, meros humanos, com nossas necessidades e anseios, buscamos soluções, respostas imediatas para solucionar problemas que muitas vezes só existem em nós mesmos.
Observando e analisando comportamentos, pude perceber que consciente e inconscientemente nossas atitudes sempre visam ao alcance da tão sonhada estabilidade que traz consigo a segurança. Acredito que se você fizer uma auto-análise, perceberá em suas ações, muito disso. Desde a compra de um produto, à escolha de um emprego e até mesmo de um namorado (a).
Essa busca desenfreada, acaba suprimindo o Eu inato e despertando o Eu faminto, que quer solucionar os fatos no agora e que acaba cobrando demais dos outros e principalmente de si mesmo. Impedindo que o ser viva cada dia por vez e aproveite as oportunidades que lhe aparecem pelo caminho...
Diante disso, emerge a necessidade de se preparar uma revolução interior até o momento de exteriorizá-la, afinal podemos ser o que quisermos … os sonhos não são estáticos, eles se renovam como a subjetividade humana. Então, cultive bons sonhos e semeie amor por onde você passar, pois um dia, tudo voltará para você, afinal faz parte do ciclo da vida.
Nossas conquistas nesse plano devem representar a felicidade da existência, o agradecimento ao criador, além do que um próprio estímulo para continuar a existir e acreditar... A família, alicerce constante, deve ser nosso “reforço positivo”, ou seja, a força capaz de nos tornar humanos, em sua essência, além de instigados a seguir em frente na luta para realizar nossos objetivos... A entrega entre os seus deve ser permanente, família é laço de amor eterno... Amigos, família da alma, companheiros de vida, centelhas de luz... EU... a personificação da alma, agente transformador da história, seja no passado, no futuro ou no agora... afinal, esse conjunto de percepções, vai além do meu finito alcance.